"Há um assunto que exige comentários", escreveu, na segunda-feira, a advogada num artigo publicado no Huffington Post, que fazia referência às suas declarações ao jornal britânico The Guardian.

Amal Clooney explica que no início de 2014, quando ainda não representava o jornalista egípcio da Al-Jazeera Mohamed Fahmy, assessores legais no Egito consideraram que ela poderia ser presa se viajasse para o Cairo para apresentar um relatório crítico à politização do sistema judicial egípcio e que, por isso, o documento foi apresentado em Londres.

Segundo Amal, o jornal britânico interpretou que a ameaça partiu diretamente das autoridades egípcias, quando, na realidade, foi apenas a advertência de alguns assessores.

"Este incidente ocorreu antes do envolvimento da senhora Clooney no caso Fahmy, antes de o atual presidente ocupar o cargo e num contexto não relacionado em absoluto com este caso", afirmou Amal no artigo.

A advogada explica que o jornalista que supostamente cometeu o erro já pediu desculpas, mas o The Guardian disse esta terça-feira à AFP que, embora tenha corrigido algumas informações no artigo a pedido de Amal, conservou o título e as declarações que afirmam que foi ameaçada.

O governo egípcio também respondeu ao artigo negando as acusações.