A notícia de que até 100 funcionários da antiga residência do Rei Carlos III poderão perder os seus empregos está a suscitar críticas à monarquia britânica, poucos dias após a proclamação do filho primogénito da Rainha Isabel II.
A coroa imperial britânica, colocada sobre o caixão de Isabel II durante a procissão que decorreu esta quarta-feira entre o Palácio Buckingham e Westminster, é uma das joias mais famosas do mundo e um símbolo do poder real.
Milhares de pessoas acompanharam esta quarta-feira com aplausos e lágrimas nos olhos a transferência do caixão de Isabel II do Palácio de Buckingham para a câmara ardente em Londres, onde a homenagem popular continuará até ao seu funeral na segunda-feira.
"Diana será sempre lembrada, mas tenho a certeza que ela [Kate] continuará o seu legado", confessa Keith Lowing, um aposentado de Londres, sobre a nomeação da nova princesa de Gales, Kate Middleton. Ela é a primeira desde a morte da grandiosa Lady Di há 25 anos.
O rei Carlos III, que não parou de elogiar a sua mãe desde a sua morte, poderia ter acrescentado outra qualidade bem conhecida de Isabel II: o seu senso de humor.
O novo rei do Reino Unido é muito menos popular que a sua mãe, Isabel II entre a geração mais jovem de britânicos, que o consideram "antiquado" e "sem carisma", a ponto de questionar o futuro de uma monarquia que alguns consideram obsoleta.
Na sua maioria indiferentes à morte de Isabel II, muitos latinos em Londres estão indignados com os custos dos luxuosos funerais reais num momento de grave crise económica, um sentimento partilhado com outras comunidades migrantes, especialmente de ex-colónias britânicas.