A África subsaariana é de longe a região do mundo mais afetada pela malária, com quase 95% de todos os casos e 96% das mortes registadas globalmente em 2020, conclui o Relatório Mundial da Malária, hoje apresentado.
A especialista em paludismo Maria Mota mostrou-se otimista com os resultados do relatório hoje publicado que conclui não se confirmarem os piores receios do impacto da pandemia na malária, mas alertou que são precisos mais recursos e vontade política.
Os representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) em África manifestaram-se otimistas que a primeira vacina contra a malária ajude a melhorar o combate no continente contra a doença.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a extensão da utilização de uma vacina contra a malária utilizada em três países africanos participantes num projeto-piloto considerado seguro, apesar da relativa baixa eficácia.
O Governo angolano está preocupado com o aumento de mortes por covid-19, que se vem verificando nas últimas semanas, superior aos óbitos por malária, disse o ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República.
Cientistas encontraram evidências de uma mutação resistente da malária no Uganda, após a análise de 240 amostras de sangue ao longo de três anos, o que poderá traduzir-se na inutilidade do principal medicamento usado contra a doença.
A covid-19 teve um "impacto devastador" na luta contra a SIDA, a malária e a tuberculose, que sofreu um retrocesso sem precedentes, salientou o Fundo Global, no relatório anual divulgado na quarta-feira.
O surto de malária que Angola registou, nos últimos meses, com quatro milhões de casos e acima de 5.000 óbitos, "está a declinar", anunciou hoje o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
A China conseguiu erradicar a malária, depois de 70 anos a tentar suprimir a doença, transmitida por mosquitos e que mata centenas de milhares de pessoas todos os anos, anunciou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O diretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) alertou hoje para o aumento de doenças transmitidas por vetores, como a malária, dengue, zika ou chikungunya, que se deverão disseminar devido às alterações climáticas e ao movimento migratório
Mais de 650.000 crianças no Gana, Quénia e Maláui estão hoje mais protegidas contra a malária após receberem a primeira vacina contra a malária no mundo, administrada nos últimos dois anos através de um programa piloto, segundo a OMS.
Um estudo publicado hoje na edição científica “eLife” avaliou a alteração dos genes de um mosquito com vista à disseminação de genes antimaláricos na próxima geração da sua espécie, o que poderá ajudar a travar a malária.
O número de mortes notificadas por malária em Moçambique baixou para 563 em 2020, contra 731 em 2019, disse hoje no parlamento o ministro da Saúde, Armindo Tiago.
O Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal) concluiu que as alterações climáticas aumentam a possibilidade de transmissão do paludismo nas zonas povoadas da África.
Os níveis de moléculas que circulam no sangue conhecidas como microARN poderão ajudar a identificar precocemente casos de malária grave em crianças, de acordo com um estudo conduzido pelo Instituto para a Saúde Global em Barcelona (ISGlobal).
A morte de crianças por malária durante a estação chuvosa, quando se registam mais casos e mortes, baixou 57% na Gâmbia e 42% no Burkina Faso graças a um tratamento que custa anualmente três euros por criança, segundo um novo estudo.
As dificuldades no acesso aos tratamentos contra a malária, devido à pandemia da covid-19, poderão levar a dezenas ou centenas de milhares de mortes adicionais por esta doença, advertiu hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Projeto procura perceber como os parasitas da malária sobrevivem à estação seca. A malária é uma das principais doenças parasitárias no mundo, com grande alcance epidemiológico e possibilidade de desenvolvimento de quadros de saúde graves
O despertar de um vírus pré-histórico congelado, o ressurgimento da varíola, a dengue que se instala na Europa, entre outras hipóteses dignas de filmes de catástrofe, estão a ser seriamente estudadas pelos cientistas, preocupados com o risco de epidemias ligadas ao aquecimento global.
O Governo moçambicano vai distribuir 16 mil redes mosquiteiras tratadas com inseticidas pelo país, no âmbito de uma campanha, lançada hoje, para arrecadar fundos de reforço às estratégias de combate contra a malária.
"O mundo não é só COVID-19". Quem o diz é Maria Manuel Mota, cientista multipremiada e um dos nomes mais citados do mundo quando se fala em malária. Diretora executiva do iMM – Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes desde 2014, a investigadora de 49 anos recebeu esta quinta-feira o Prémio
A secretária executiva da Aliança de Líderes Africanos Contra a Malária (ALMA) disse hoje que a COVID-19 é uma "ameaça real" à luta contra a malária, estimando que a pandemia faça duplicar as mortes por esta doença em 2020.
O Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (SINMEA) defendeu, em Luanda, que os investimentos para a covid-19 sejam os mesmos do que para a malária, doença que mais mata no país, noticiou hoje a imprensa.