O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, garantiu hoje que a vacinação para a covid-19 não terá qualquer limite de idade e que os idosos e doentes com comorbilidades serão uma prioridade.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje "uma ideia tonta" a proposta para que os mais idosos não seja prioritários na vacinação contra a COVID-19, sublinhando que ainda "não há plano nenhum aprovado".
Os professores querem fazer parte do grupo prioritário no acesso à vacina contra a COVID-19 e ser vacinados logo após os profissionais de saúde, tendo pedido ao Governo para também serem considerados profissionais de risco.
O primeiro-ministro rejeitou hoje a possibilidade de todos os maiores de 75 anos sem doenças graves não terem acesso prioritário às vacinas contra a COVID-19, alegando que "há critérios técnicos que nunca poderão ser aceites pelos responsáveis políticos".
Os residentes em lares, de qualquer idade, os funcionários destas instituições, os profissionais de saúde, das forças de segurança e os idosos com comorbilidades severas são os grupos prioritários propostos pela Direção-Geral da Saúde para a vacina contra a COVID-19.
Definição dos grupos prioritários e estratégia de vacinação contra a COVID-19 ainda não foram discutidas com o Ministério da Saúde, avança o Governo numa nota de imprensa divulgada esta sexta-feira.
Elementos do Conselho Nacional de Saúde Pública criticaram a proposta de vacinação contra a COVID-19 apresentada num encontro à porta fechada na semana passada, uma vez que o "grupo dos mais idosos é claramente prioritário", embora tenha ficado fora dos lugares cimeiros da lista de prioridades.