Eutanásia é o ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa. Geralmente a eutanásia é realizada por um profissional de saúde mediante pedido expresso da pessoa doente. A eutanásia é diferente do suicídio assistido, que é o ato de disponibilizar ao paciente meios para que ele próprio cometa suicídio.
O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) vai apresentar um projeto de lei para a despenalização da morte medicamente assistida, ou eutanásia, devendo entregar o diploma em breve, disse hoje à Lusa o deputado José Luís Ferreira.
A eutanásia regressa ao debate no parlamento no próximo ano e um dos calendários possíveis é o primeiro trimestre de 2020, segundo deputados dos partidos com projetos sobre morte medicamente assistida, BE, PAN e PS.
Investigadores da Faculdade de Medicina do Porto e do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS) alertaram hoje para a necessidade de tempo para realizar mais estudos que sustentem futura lei da morte antecipada em Portugal.
O BE abre a legislatura com cinco diplomas, entre os quais um sobre a despenalização da morte assistida, proposta que foi chumbada durante o anterior Governo.
A morte assistida não deve ser condenada de forma sistemática em Itália, decidiu hoje o Tribunal Constitucional, referindo que os casos não devem ser punidos quando um conjunto de condições são cumpridas
A justiça holandesa absolveu esta quarta-feira uma médica acusada de praticar a eutanásia em 2016 em uma paciente com Alzheimer sem ter assegurado de modo suficiente o consentimento da paciente, um caso inédito no país, um dos primeiros do mundo a legalizar a morte assistida.
O Papa Francisco voltou a criticar a eutanásia, descrevendo-a como "uma visão utilitária da pessoa". O Sumo Pontífice pede aos médicos que não sigam "os caminhos mais radicais e mais rápidos".
Quase 60% dos médicos são a favor da legalização da eutanásia em Portugal, revela um estudo desenvolvido por investigadores do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e publicado na Revista Iberoamericana de Bioética.
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos afirmou hoje que um ano após a rejeição da eutanásia os políticos continuam a “assobiar para o lado” sem investir em mais serviços e sem colmatar a “gritante falta” de recursos humanos.
O presidente da Associação Portuguesa de Bioética desafiou hoje os partidos políticos a colocarem no programa eleitoral a realização de um referendo sobre a eutanásia, a única forma que entende garantir um debate sério sobre a matéria.
O caso do francês Vincent Lambert, que morreu na quinta-feira e que se tornou um símbolo do debate sobre a morte digna em França, é um entre muitos outros. Recorde seis batalhas legais que marcaram a Europa e Estados Unidos nos últimos 20 anos.
O francês Vincent Lambert, um tetraplégico em estado vegetativo há quase 11 anos, faleceu esta quinta-feira, poucos dias após a suspensão do tratamento que o mantinha com vida, depois de uma longa batalha judicial que envolvia a família e o Estado francês.
Os médicos começaram esta terça-feira a retirar o suporte vital do francês Vincent Lambert, um paciente em estado vegetativo há mais de uma década que se tornou um símbolo do direito à morte digna em França.
Uma jovem holandesa de 17 anos, Noa Pothoven, decidiu pôr fim à sua vida, com autorização dos pais, depois de anos a sofrer de 'stress' pós-traumático, depressão e anorexia, em consequência de abusos sexuais que sofreu em pequena.
O Vaticano pediu esta terça-feira "soluções efetivas para proteger a vida" do francês Vincent Lambert, em estado vegetativo há dez anos, depois de uma ordem judicial para retomar a alimentação e a hidratação que o mantém vivo.
Os médicos responsáveis pela saúde de Vincent Lambert, o francês em estado vegetativo que se tornou um símbolo no debate sobre a eutanásia e a distanásia, retomaram esta terça-feira o tratamento que o mantém vivo, determinado na segunda-feira por um tribunal de Paris até ao pronunciamento de um comi
A interrupção dos cuidados médicos ao francês Vincent Lambert, um paciente em estado vegetativo há mais de 10 anos, começou esta segunda-feira no Hospital Universitário de Reims (norte de França), informaram o advogado dos pais e fonte familiar.
A detenção e posterior libertação de Angel Hernández, um homem que assumiu ter ajudado a morrer a mulher, levou o debate sobre a eutanásia a entrar em força na pré-campanha eleitoral em Espanha.