Os diretores escolares pediram, desde o início do mês, a substituição de 250 professores que pertencem a grupos de risco devido à covid-19, segundo informação avançada à Lusa pelo Ministério da Educação.
O Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública corrigiu hoje informação que tinha divulgado anteriormente, indicando que afinal recebeu preocupações dos autarcas das Terras de Trás-os-Montes com os transportes escolares devido à contenção da covid-19.
Mais de mil alunos amontoaram-se hoje de manhã junto a uma escola em Lisboa, cujo acesso se fez por apenas uma porta estreita, juntando estudantes que lá dentro estão separados em “turmas bolha” para prevenir a covid-19.
A ansiedade dos pais contrastou com a alegria dos alunos no regresso à atividade das escolas Clara de Resende e Fontes Pereira de Melo, no Porto, que hoje iniciaram o ano letivo em contexto de pandemia de covid-19.
O ano letivo vai arrancar com falta de funcionários e docentes na maioria das escolas portuguesas, segundo um levantamento feito pela Federação Nacional de Professores (Fenprof), que aponta que mais de metade também não consegue assegurar distanciamento físico.
O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP) apelou hoje ao Governo para que disponibilize mais assistentes operacionais, lembrando que o alargamento do horário escolar e a higienização dos espaços exigirá mais dos funcionários.
O regresso às aulas em época de COVID-19 continua a ser uma das maiores preocupações dos pais, que receiam pela segurança dos filhos, e da população em geral, que receia o aumento do possível risco de contágio. Um artigo do médico virologista Paulo Paixão.
O Governo aprovou uma despesa de cerca de 20 milhões de euros para a requalificação de 164 escolas, projetos que vão envolver um investimento total superior a 250 milhões de euros, anunciou hoje o Ministério da Educação.
A ministra da Saúde disse hoje que está a ser preparado um documento “com regras mais específicas” para as escolas, sendo o “princípio geral” que as atividades escolares e letivas sejam “interrompidas o mínimo possível”.
As escolas vão poder contratar 900 técnicos de diferentes áreas para o próximo ano letivo, no âmbito de um conjunto de planos de apoio dos alunos no regresso às aulas presenciais, anunciou hoje o Ministério da Educação.
A diretora do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) defendeu hoje que o encerramento das escolas na Europa devido à COVID-19 deve ser “a última medida a adotar”, devido ao impacto na educação das crianças.
O município de Coimbra lançou concursos públicos no valor de 800 mil euros para a remoção de fibrocimento em oito estabelecimentos escolares, no âmbito do Programa Municipal de Estabilização Económica e Social da autarquia.
No próximo ano letivo, os professores de Educação Física devem privilegiar atividades em que o distanciamento seja possível, mas os alunos não precisam de usar máscara durante a aula, segundo as orientações divulgadas ontem.
O Governo Regional da Madeira vai realizar a partir de quarta-feira testes à COVID-19 com todos os docentes e funcionários das escolas, antes do início do ano escolar, e facultar duas máscaras para uso dos alunos.
As escolas não têm um papel central na transmissão do coronavírus, apesar de a sua capacidade como propagadoras estar também ligada ao nível de contágio que exista numa comunidade, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O Governo angolano manifestou-se hoje "sensível" às orientações do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre a reabertura das escolas em África, mas também está consciente das condições de biossegurança deficitárias nas instituições de educação do país.
O programa Escola Digital, que prevê a distribuição de computadores por alunos e professores, vai disponibilizar na primeira fase 100 mil equipamentos, contou à Lusa o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap).
Os pais alertaram hoje que são precisas soluções que garantam que as crianças não ficarão sozinhas, caso surjam casos positivos de COVID-19 nas escolas que obriguem ao confinamento.
Pais e encarregados de educação lamentaram hoje a falta de informações concretas sobre como irá funcionar o próximo ano letivo, lembrando que este “não é um problema exclusivo das escolas, mas também das famílias”.
As escolas secundárias de Hong Kong vão começar o próximo ano letivo com manuais escolares revistos em que foram alterados ou eliminados temas democráticos, como desobediência civil ou sufrágio universal, em aplicação da nova lei de segurança.
Os colégios estão a ter mais procura por parte das famílias, segundo a Associação dos Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), que garante que a crise económica provocada pela pandemia de covid-19 ainda não atingiu o setor.
A Federação Nacional da Educação (FNE) defendeu hoje que as escolas devem poder abrir concursos para colmatar a falta de funcionários em vez de estarem dependentes da administração central, que “dá sempre menos do que é preciso”.
Os trabalhadores não docentes alertaram hoje que faltam funcionários nas escolas para conseguir garantir as regras de segurança associadas à COVID-19, lembrando que já antes da pandemia eram poucos e estavam sobrecarregados de trabalho.
A poucos dias do início de setembro, vários países da Europa prepararam o regresso presencial às escolas, mas as autoridades admitem estar preocupadas com uma segunda vaga de COVID-19, que tem estado a afetar mais jovens.