O Programa Polar Português (Propolar) refere, em comunicado hoje divulgado, que, "pela 7.ª vez, Portugal contribui para a logística científica na Antártida fretando um avião que transportará cientistas e técnicos entre Punta Arenas no Chile e o aeródromo Teniente Marsh na ilha de Rei Jorge, na Antártida".

A missão, que parte na quarta-feira, "será a âncora" da Campanha Antártica Portuguesa 2017-18, que decorre até março, no período de verão naquela região, em conjunto com os vários países parceiros.

Não cuida do seu planeta? Estas são as 15 consequências
Não cuida do seu planeta? Estas são as 15 consequências
Ver artigo

Os voos de ida e volta, coordenados pelo Propolar "levarão quatro investigadores portugueses à Antártida, proporcionando também transporte a 101 investigadores dos programas búlgaro, chinês, espanhol e sul coreano", explica a informação.

A atual campanha antártica integra seis projetos de investigação, com um total de 14 cientistas no terreno (10 portugueses, três espanhóis e um norte-americano) que trabalham nas ilhas de Rei Jorge e Livingston (Arquipélago das Shetlands do Sul) e em Cierva Cove (Costa Danco, Península Antártica).

Portugal não possui infraestruturas na Antártida

Portugal não possui infraestruturas na Antártida e as campanhas nacionais apoiam-se na cooperação internacional, estabelecida pelo Propolar durante a última década, com países como a Argentina, Bulgária, Brasil, Chile, China, Espanha, Estados Unidos da América, Peru, República da Coreia e Uruguai, refere o comunicado.

A campanha portuguesa 2017-18 é financiada pelo Propolar, através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), tutelada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Os projetos nacionais são coordenados por seis universidades e centros de investigação públicos, principalmente nas áreas das ciências sociais, da criosfera, do ambiente e da Terra, alguns visando estudar os efeitos das alterações climáticas.