Com apoio financeiro do Norte 2020, o projeto decorrerá nos próximos dois anos.

Segundo o i3S, “os parceiros visam desenvolver um novo medicamento baseado em RNA de interferência (componentes das células), validar novos alvos terapêuticos e adaptar à oncologia uma tecnologia desenvolvida no i3S para entrega de ácidos nucleicos”.

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A participação do i3S centra-se no desenvolvimento de “um novo sistema de entrega de oncoterapias genéticas com recurso a dendrímeros, macromoléculas capazes de incorporar fármacos e que podem ser desenhados para os entregarem a alvos específicos”.

Um "encontro perfeito"

Ana Paula Pêgo, que lidera a equipa que desenvolveu no INEB (um dos institutos que integra o i3S) esta tecnologia baseada em dendrímeros, sublinha, em comunicado, que o seu grupo “há muito tempo que se concentra no desenvolvimento destes nanocarregadores com propriedades ideais para transportarem ácidos nucleicos, como por exemplo RNA de interferência”.

Por outro lado, acrescenta, “as terapias genéticas para o cancro ainda precisam de um veículo ideal para entregar os ácidos nucleícos especificamente às células cancerígenas. É aqui que surge o encontro perfeito entre a investigação desenvolvida no i3S e a Phyzat”.