
Uma mulher de 31 anos chegou ao Hospital de São João no domingo com o ombro fraturado, tendo sido internada e estando a aguardar cirurgia cirurgia desde então por falta de material hospitalar.
"Na terça-feira, a utente foi preparada para cirurgia, aguardou, mas no último momento foi-lhe referido que não poderia ser intervencionada por falta de material. Ontem, quarta-feira, a utente voltou a aguardar todo o dia o encaminhamento para cirurgia, sendo que às 17h00 não tinha ainda comido, aguardando a cirurgia, mas o dia chegou ao fim sem que esta se concretizasse. Hoje, 21 de julho, continua a aguardar cirurgia", pode ler-se no documento.
Desta maneira, o Bloco de Esquerda realçou que “urge perceber como é possível que num hospital - mais ainda num hospital com a diferenciação do Hospital de São João - possa ocorrer uma falta de material que deixa em suspenso uma cirurgia durante quatro dias, com evidente transtorno para a utente e para o seu bem-estar”.
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“É fundamental aferir o que subjaz a esta falta de material bem como conhecer quantas cirurgias estão a ser adiadas por motivos semelhantes no Hospital de São João e o que está a ser feito para resolver esta situação”, declarou o Bloco de Esquerda.
Neste sentido, o grupo parlamentar bloquista questionou qual o material em causa, que medidas foram tomadas para responder a esta situação e quantas cirurgias ficaram por efetuar, bem como se se trata de uma situação recorrente.
A Lusa contactou o Hospital de São João, mas não obteve resposta em tempo útil.
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