
O pico da gripe pode acontecer dentro de uma a três semanas. A alerta é da Direção-Geral da Saúde, que aconselha a vacinação de idosos e grupos de risco.
O aviso não demoveu, contudo, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), que reivindica o “cumprimento das promessas feitas pelo ministro da Saúde”.
Segundo os sindicatos, continuam sem solução vários problemas no setor, como a aplicação das 35 horas de trabalho para todos, a admissão de mais profissionais e o fim dos cortes nos pagamentos das horas de qualidade e do trabalho suplementar.
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A Federação exige ainda a criação da carreira de técnico auxiliar de saúde, a revisão e valorização das carreiras de técnicos de diagnóstico e terapêutica e a garantia de que a carreira de técnico de emergência pré-hospitalar tem de imediato a respetiva revalorização salarial.
É ainda reivindicado o pagamento do abono para falhas e a aplicação do vínculo público de nomeação a todos os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS). “A ausência de resolução destes problemas, que se arrastam por anos sucessivos, tem contribuído para a degradação da qualidade dos serviços prestados pelo SNS e das condições de trabalho no setor”, refere a FNSTFPS.
O pré-aviso de greve abrange todos os trabalhadores de saúde, mas é uma greve destinada a todos os trabalhadores da saúde que não sejam médicos ou enfermeiros, apesar de estes profissionais poderem aderir caso o entendam, segundo explicou à agência Lusa o dirigente da Federação Luís Pesca.
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