Expostos ao HIV semian (SHIV) uma vez por semana, os macacos não tratados contraiam o vírus passadas três semanas, em média, enquanto os macacos do estudo permaneceram livres do vírus por 23 semanas, disseram os investigadores.
“Em populações humanas com alto risco de contrair o vírus causador de SIDA, tal proteção, ainda que temporária, poderá ter um impacto profundo sobre a transmissão do vírus", afirmou a equipa de investigação alemã sediada nos Estados Unidos, ao jornal Nature.
Injeções de anticorpos foram usadas para proteger viajantes contra a hepatite A, até à disponibilização da vacina na década de 1990, e alguns esperam que a técnica permita evitar milhões de infeções pelo HIV até à criação de uma vacina.
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Uma única injeção "foi suficiente para proteger os macacos contra a infeção SHIV durante vários meses", escreveu a equipa.
O estudo serviu como "prova de conceito" de que injeções periódicas de anticorpos podem ser úteis como uma alternativa à vacinação, embora seja preciso continuar as pesquisas para perceber a efetividade da replicação em humanos, acrescentaram os investigadores.
Desde que o surto da SIDA começou no início de 1980, cerca de 71 milhões de pessoas foram infetadas pelo HIV e cerca de 34 milhões de pessoas morreram, de acordo com estimativas da ONU.
Não há cura, e a única maneira de lidar com o HIV é a toma de medicamentos antirretrovirais, ao longo da vida para travar a replicação do vírus.
A busca por uma vacina contra o HIV tem sido longa e frustrante, apesar de centenas de milhões de dólares de financiamento.
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