O trabalho é desenvolvido por Alessandra Machado, da Universidade Vila Velha (Brasil) e atualmente em pós-doutoramento em Évora, em colaboração com Elsa Lamy, Fernando Capela e Silva e Cristina Pinheiro, do MED - Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da UÉ.
Segundo a academia alentejana, os investigadores querem "conhecer melhor os sintomas" da doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, nomeadamente "alterações na perceção sensorial e na capacidade de deglutição e ingestão" dos pacientes.
O estudo está a ser realizado através de um inquérito na Internet, disponibilizado no endereço pt.surveymonkey.com/r/8MMX77X, o qual deverá ser respondido por adultos, residentes em Portugal, que tenham recuperado da covid-19.
"Para além dos seus mais diversos sintomas considerados característicos, como febre, tosse, dor no corpo, cansaço, dor de cabeça e tantos outros", o inquérito inclui perguntas sobre "possíveis sinais e sintomas relacionados com a alimentação, designadamente dificuldades em sentir gostos e cheiros, engasgos e sensação de boca seca", realçou a UÉ.
Portugal contabiliza pelo menos 1.702 mortos associados à COVID-19 em 49.150 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
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