Em comunicado enviado à Lusa, a SCMB sublinha que aqueles dirigentes “contactam com utentes e gerem colaboradores das áreas das Pessoas Idosas e Saúde, contemplados nesta fase 1 do Plano de Vacinação contra a COVID-19”.

A SCMB diz ainda que os dirigentes vacinados são “pessoas mais suscetíveis ao risco, pela idade que têm ou por comorbilidades associadas”.

O Jornal de Barcelos noticiou, na sua última edição, que os dirigentes da SCMB foram “indevidamente” vacinados na primeira fase, por alegadamente não serem prioritários”.

“Sublinhamos que a vacinação destes seis dirigentes ativos da SCMB, de um total de 26 membros dos órgãos sociais, decorreu sem qualquer prejuízo da vacinação, iniciada a 05 de janeiro, de 500 utentes e colaboradores, em cinco Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas e Unidade de Cuidados Continuados Integrados”, acrescenta o comunicado da Misericórdia.

A Misericórdia diz ainda que “todas as pessoas a vacinar integraram listas de prioridade segundo os critérios estabelecidos e foram enviadas previamente às autoridades competentes”.

Vinca que o provedor da instituição, Nuno Reis, não integra as listas de prioridade e não recebeu vacina.

“A Misericórdia de Barcelos está naturalmente ao dispor para qualquer questão que possa vir a ser levantada pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde”, remata o comunicado.

A pandemia de COVID-19 provocou pelo menos 2.237.990 mortos resultantes de mais de 103,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 13.017 pessoas dos 731.861 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.