“A vacinação vem reforçar a segurança na prestação de cuidados, dos doentes e profissionais, não se descurando, contudo, o rigoroso cumprimento das regras sanitárias nas três unidades”, sublinha um comunicado do CHBV, em que é feito um apelo à população para não faltar a consultas ou atos médicos que possam estar agendados.

O conselho de administração revela que desde 29 de dezembro de 2020 até à primeira quinzena de março deste ano, foi possível vacinar “cerca de 98% dos seus profissionais, dos quais 67% se encontram já com o ciclo de vacinação completo e 31% receberam a primeira inoculação da vacina”.

Dos cerca de 50 profissionais não vacinados, 12 não o foram por contraindicações clínicas temporárias, 16 por gravidez, seis porque alegadamente se atrasaram no processo de inscrição e 18 por recusarem a vacina.

Segundo a administração hospitalar, o último caso de infeção de um profissional do CHBV por SARS-coV-2 foi detetado a 26 de fevereiro, num profissional que tinha sido vacinado sete dias antes, mas que esteve sempre assintomático.

O primeiro caso detetado havia sido a 12 de março de 2020, “tendo sido contraído na comunidade”.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.654.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.684 pessoas dos 814.257 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.