Centenas de flores foram colocadas no interior e exterior do veículo que transportou o caixão do menino até um cemitério da cidade de Liverpool, no norte de Inglaterra.

Alfie Evans, que estava em estado terminal, morreu no dia 28 de abril após uma longa batalha judicial travada pelos seus pais para conseguir, em vão, prolongar o seu tratamento contra a opinião dos médicos.

O caso mobilizou o Vaticano, tendo o Papa recebido o pai da criança, Thomas  Evans. O sumo pontífice defendeu que "o nosso dever é fazer de tudo para proteger a vida" e frisou que "somente Deus é dono da vida".

15 doenças que ainda não têm cura
15 doenças que ainda não têm cura
Ver artigo

Com o apoio do papa Francisco e do governo italiano, o objetivo dos pais de Alfie era obter permissão para levar a criança para Itália, depois de os médicos britânicos decidiram interromper os tratamentos da criança.

No entanto, com autorização da Justiça britânica, o Hospital Alder Hey de Liverpool desligou o aparelho que mantinha o menino ventilado e vivo. Os médicos consideraram que não havia esperanças de recuperação para a criança, sendo que mantê-la viva seria prolongar o seu sofrimento.

Alfie Evans sofria de uma rara doença neurológica degenerativa e estava hospitalizado desde dezembro de 2016.

O caso de Alfie atraiu o interesse de pessoas de vários países do mundo, escreve a agência de notícias France Presse.

Em Itália, o governo em Roma chegou a conceder a nacionalidade italiana ao bebé com a esperança de facilitar a sua transferência para o hospital pediátrico Bambino Gesù de Roma. Ainda assim, os juízes britânicos não autorizaram a viagem do menino e apoiaram a decisão médica do corpo clínico da referida unidade de saúde de Liverpool.