Segundo Fátima Ferreira, a acupuntura tem a vantagem “de minimizar o estado de náuseas e vómitos em doentes a fazer quimioterapia”, além de que “contribui para o equilíbrio do organismo”, fazendo com que a pessoa “se sinta melhor”.

O primeiro grupo será formado, acrescentou, “até cinco doentes” e depois “poderá crescer” com o decorrer do ano, estando o projeto a cargo de um voluntário que durante o mês de janeiro, em instalações alugadas pela instituição, na Maia, distrito do Porto, iniciará as sessões.

Esta nova terapia surge na linha da aposta da ADL em “medicinas complementares” feita em 2012 e que levou à introdução do reiki e da psico-oncologia em 2016, salientou Fátima Ferreira.

Referindo-se à psico-oncologia, a presidente da associação informou que o primeiro grupo de oito pessoas “está a concluir as sessões de terapia de pares”, que consiste em juntar um doente que “já passou o processo de tratamento e que se encontra bem, com outro que o está a iniciar”.

Este projeto, coordenado pela psicóloga Helena Sousa, e que tem cerca de dois anos de duração, vai prosseguir em fevereiro com a criação do segundo grupo.

A associação dá apoio domiciliário mensalmente desde 2015 a cerca de 50 pessoas e promove, duas vezes por ano, as reuniões pedagógicas da primavera e de outono, tendo por base o duplo objetivo de “formar e informar” os doentes.