As golas são longas e arredondadas, acompanhadas de gravatas largas, com uma paleta que junta tons pastéis - menta e lilás - com cores mais vivas e quentes como vermelho e o mostarda. Os vestidos são curtos e em renda assim como longos vestidos leves, transparentes e com folhos. Nos pés, scarpins de fivela em verniz.

Na hora de proteger do frio, as opções da Chloé vão de pesados casacos a capas que lembram a roupa dos lenhadores. As calças são largas, inspiradas no guarda-roupa masculino e desportivo.

O presidente da Chloé, Geoffroy de La Bourdonnaye, prestou uma homenagem ao trabalho de Clare Waight Keller que, após seis anos como diretora artística, deixa no fim de março a marca detida pelo grupo suíço Richemont. Recorde-se que para além de Karl Lagerfeld, a estilista sucedeu às britânicas Stella McCartney e Phoebe Philo.

"Ela rejuvenesceu o espírito de Gaby [Aghion, fundadora da marca] com uma atitude chique e 'cool', com grandes vestidos difusos, leves e um lado um pouco 'tomboy' com a mistura do feminino com o masculino", disse o presidente em entrevista à Agência France-Presse (AFP), falando também da contribuição com as peças de couro, setor muito importante para a marca, conhecida pelas suas "it bags".

"Depois de Karl, que ocupou o cargo durante 20 anos, Clare foi a estilista que permaneceu mais tempo na Chloé", acrescentou De La Bourdonnaye, referindo que será "um pouco paciente" até anúnciar o próximo sucessor da marca.

Segundo a publicação especializada em moda Women's Wear Daily, a substituta pode ser Natacha Ramsay-Levi, braço direito de Nicolas Ghesquière na Louis Vuitton.