A decisão final do Tribunal foi adiada, no entanto, para daqui a seis meses.
Em Tribunal, o vice-presidente do Supremo, Salim Jubran, disse que já era hora de "ampliar o acesso à maternidade por substituição em Israel a outros grupos familiares", segundo documentos consultados pela agência France Presse.
"Parece-me difícil continuar numa situação que impede que as pessoas solteiras e os casais homossexuais tenham acesso ao seu direito de ser pais", declarou.
"Eu mesmo não vejo justiça no facto de preferir pais heterossexuais a pais do mesmo sexo", acrescentou, na quinta-feira, no mesmo dia em que milhares de pessoas participavam no desfile do Orgulho Gay em Jerusalém, uma cidade de tradição conservadora, sob fortes medidas de segurança.
Jubran adiou a decisão final do Supremo para dar ao Parlamento tempo para debater um texto sobre a barriga de aluguer. Atualmente, esse texto, que ainda deverá passar por uma segunda e uma terceira leituras, continua a negar aos casais homossexuais e a gays solteiros o direito de recorrer a uma barriga de aluguer.
O texto contempla, no entanto, esse recurso para as mulheres solteiras, contanto que a mãe portadora esteja vinculada geneticamente à mulher doadora.
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