O porta-voz da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Ilídio Pinto Cardoso, indicou que a rapariga deu entrada no hospital de Portalegre durante a tarde de terça-feira, "em estado considerado grave".

"A jovem deu entrada nas urgências do Hospital José Maria Grande, em Portalegre, foi avaliada e estabilizada pela equipa pediátrica", disse.

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"Porque precisava de cuidados diferenciados, nomeadamente devido a traumatismos maxilofaciais, foi transferida para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa", acrescentou.

Contactada pela Lusa, fonte da GNR adiantou que os militares da guarda foram chamados à Escola Secundária de Campo Maior, tendo sido identificada a vítima e o alegado agressor, além de elaborado um auto de notícia.

“Fomos informados e deslocámo-nos ao local. Estamos a desenvolver as investigações e o inquérito para apurar mais pormenores sobre a situação”, acrescentou a mesma fonte da GNR.

Em outubro, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) exigiu mais funcionários nas escolas e a redução do número de alunos por turma para combater situações de violência e indisciplina, medidas que constarão num caderno reivindicativo que pretendem entregar ao Governo.

A Fenprof quer também que sejam colocados apoios específicos nas turmas com alunos com Necessidades Educativas Especiais e que os docentes possam contar com apoio jurídico quando ameaçados ou agredidos.

O agravamento do quadro penal aplicável a estas situações e a criação de um Observatório para a Violência nas Escola são outras das propostas da Fenprof.