A Tiroide fetal é fundamental no desenvolvimento do bebé e só começa a funcionar às 10 semanas de gestação. Até esse momento, são hormonas tiroideias maternas que, ao passarem a barreira placentária, permitem o normal desenvolvimento neuro-cognitivo do feto.

Um estudo realizado pelo Dr. Limbert, endocrinologista do IPOFG, revela que, em Portugal, 83% das Grávidas tem défice de iodo, classificando Portugal como um país de défice ligeiro a moderado de iodo. Os valores mais baixos correspondem ao interior da zona centro de Portugal continental e Madeira, com 91,8% dos casos, e nos Açores, com 97,7%.

O défice de Iodo aumenta a possibilidade de hipotiroidismo, que afeta cerca de 1% a 2,5% das grávidas em Portugal, e é a segunda patologia endócrina mais frequente durante a gravidez.

A doença da Tiroide pode aumentar as complicações maternas, quer na conceção quer no desenvolvimento cognitivo do feto, gerando outras doenças na mãe como a hipertensão, pré-eclampsia, placenta prévia, anemia, hemorragias pós-parto e parto pós-termo. Também para o feto, o hipotiroidismo traz complicações: como o aborto espontâneo e morte fetal, macrossomia e macrocefalia, atraso da idade óssea, bradicardia e hipocinesia fetais, entre outras.

Para prevenir o aparecimento destas complicações, as mulheres grávidas, ou que tencionam engravidar, devem realizar rastreios das doenças da tiroide. A Gravidez só por si exige um acréscimo de 50% de aporte de iodo, pelo que o Suplemento de Iodo torna-se indispensável para compensar esta carência. Uma terapêutica com levotiroxina deve ser ajustada o mais cedo possível na preconceção.

“O suplemento de Iodo é uma terapêutica fácil de tomar e que pode fazer a diferença no bem-estar da mãe e no desenvolvimento do bebé. Estar informada e relembrar o seu médico assistente para fazer um rastreio às doenças da tiroide e iniciar uma suplementação com iodeto de potássio, pode prevenir complicações futuras”, sublinha Sílvia Martins, Administradora da Bebé Vida.

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