Há cada vez mais mulheres a começaram a maternidade por volta dos 40 anos. Mas estes partos tardios requerem os seus cuidados. Segundo um estudo da Universidade de Alberta, bebés que são dados à luz por mães com mais de 35 anos nascem com um sistema cardiovascular mais fraco. De acordo com este estudo canadiano, tanto os óvulos como a placenta contribuem para o aumento do risco de problemas cardiovasculares entre estes filhos mais tardios. Isto significa que mesmo as mulheres que recorrem à fertilização in vitro arriscam-se a sofrer do mesmo problema.
“Esta investigação ajuda a compreender o impacto do parto tardio na saúde futura da criança”, disse a mentora do estudo, Sandra Davidge, ao Daily Mail.
A investigação foi feita com recurso a ratos fêmea, sendo que os de idade mais avançada deram à luz crias com os vasos sanguíneos danificados e mais suscetíveis de virem a ter problemas cardíacos quando adultas, segundo o documento da Universidade de Alberta.
É sabido que o sistema reprodutor feminino começa a envelhecer a partir dos 30 anos. Mulheres que engravidam com mais de 35 anos correm mais riscos de ter pressão alta, de desenvolver a diabetes associada à gravidez, de perder o bebé ou enfrentar um parto-prematuro. Já os seus filhos, têm maiores probabilidades de sofrer de problemas de crescimento ou síndrome de Down.
Sandra Davidge recordou ao Daily Mail que o número de bebés nascidos de mulheres com mais de 35 anos continua a aumentar, fruto da sua dedicação à carreira profissional, e salientou que os riscos que estas mães correm não devem impedi-las de construir a sua família. “Esses riscos não pretendem levar as mulheres mais velhas a desistir de ter filhos, o que queremos é ajudá-las a prepararem-se melhor para a gravidez.”
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