Atletas, porque transpiram mais, e crianças, porque passam mais tempo na água – em praias ou piscinas – são os alvos mais vulneráveis, segundo relatou ao jornal espanhol ABC o otorrinolaringologista Juan Carlos Ruiz de Galarreta, do Hospital espanhol Vithas San Jose, citando a sua experiência e dados da Europa Press.
Os centros hospitalares têm registado um outro problema cada vez mais comum: banho em águas contaminadas, que provocam um aumento da alcalinização do canal do ouvido e a proliferação de bactérias.
Existem, porém, alguns fatores que favorecem o aparecimento de otite e que dependem apenas de cada indivíduo, sobretudo os que têm pouco cerúmen (a popular cera do ouvido), os que sofrem de eczema crónico ou aqueles que têm canais auditivos estreitos e sinuosos.
Os sintomas da otite são diversos, mas o especialista ouvido pelo ABC explicou que “o mais frequente, presente em 90% dos casos, é otalgia ou dor de ouvido”. Por vezes, pode ser precedida por comichão intensa.
Comum é também a perda de audição. Os médicos recomendam vários comportamentos que podem ajudar a prevenir otites:
- Usar tampões em piscinas e praias para fazer natação e mergulho.
- No caso de pessoas com episódios frequentes de otite, usar gotas de ácido bórico, ácido acético ou álcool, após o banho.
- Depois do banho, deve inclinar a cabeça de ambos os lados para drenar a água que permaneceu dentro das orelhas, assim como secá-las com uma toalha mal sai da água.
- Fuja dos cotonetes! Não são um bom hábito de higiene e podem afetar negativamente o canal auditivo.
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