
“Num concelho com 12 quilómetros de costa marítima, há muita gente a praticar desportos náuticos sem saber nadar e, por isso, é importante começar pelos mais pequenos e dar-lhes conhecimentos e mecanismos de defesa se se virem confrontados com situações de perigo”, justificou o vice-presidente da autarquia, José António Tomé, à agência Lusa.
A morte por afogamento é a segunda causa de morte no mundo.
Outro dos objetivos passa por ultrapassar medos existentes por crianças e adultos quando tomam banho no mar ou na piscina.
O Programa Municipal de Natação, que vai agora começar, abrange este ano 600 crianças do ensino pré-escolar do concelho, que vão poder ter uma sessão gratuita de natação por semana, dentro do horário escolar.
O município vai ainda comparticipar com 10 euros a frequência de outros alunos do concelho, do primeiro ciclo ao ensino secundário, que queiram inscrever-se no programa.
Aulas gratuitas poderão ser alargadas a mais pessoas
A autarquia admite vir a alargar a natação gratuita a mais crianças e jovens do concelho nos próximos anos.
“O objetivo é pôr todos os alunos do concelho a nadar”, sublinhou o presidente da Câmara, João Duarte Carvalho, na apresentação do programa.
O programa conta com dois professores, com licenciatura em Educação Física e Reabilitação Psicomotora, e três auxiliares, que vigiam e ajudam as crianças na piscina.
O autarca adiantou que o município se prepara para estabelecer uma parceria com a Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, no sentido de virem a ser avaliadas as competências motoras, cognitivas e emocionais adquiridas pelos beneficiários do programa.
As aulas de natação são ministradas nas piscinas da Marteleira e da Cabeça Gorda.
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