
Segundo Bruno Reis, porta-voz do Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia (EESMO), os dados relativos aos últimos três meses vão mostrar que indisponibilidade de muitos especialistas para desempenharem funções específicas obrigou a que mais partos tivessem que ser acelerados.
A notícia é avançada hoje pelo jornal Público.
Segundo dados do Portal da Saúde, em alguns hospitais o número de cesarianas aumentou desde o início do ano.
Nos primeiros sete meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2016, o número de cesarianas aumentou, por exemplo, no Hospital Amadora-Sintra e no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, mas também se verificou o contrário no Centro Hospitalar do Porto, escreve o referido jornal.
Entrega dos títulos
Segundo Bruno Reis, cerca de 150 especialistas num universo de um milhar mostraram-se prontos para entregar os seus títulos na OE, esta semana, prevendo-se que nos próximos dias outros avancem no mesmo sentido.
Vários enfermeiros com especialidade de Saúde Materna já pediram a suspensão dos títulos, mas o número de pedidos só deverá ser conhecido no fim desta semana, reafirmou Ana Rita Cavaco.
Os especialistas de Saúde Infantil e Pediátrica, Reabilitação e Médico-Cirúrgica também criaram movimentos e manifestaram a intenção de entregar os títulos, o que os impedirá de trabalhar em atividades específicas, exigindo ao mesmo tempo ao Governo que lhes aumente os salários e crie carreiras específicas.
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