Sean Paul culpa pressão da indústria discográfica pela overdose de Demi Lovato, hospitalizada de urgência no passado dia 24. À semelhança de outros cantores, como Nick Jonas, Ariana Grande, Katy Perry, Charlie Puth e Luis Fonsi, o cantor e produtor discográfico jamaicano de origem portuguesa veio a público defender a cantora. "É uma bela mulher e uma grande artista", elogiou em entrevista ao jornal britânico Daily Star.

"A indústria discográfica é muito excessiva. Nós estamos sempre em estúdio ou a atuar em palco, viajamos muito e, por vezes, necessitamos de uma pausa e, muitas vezes, quando a fazemos, acabamos por tomar opções que não nos permitem forçosamente descansar. Não é preciso ter vergonha [disso]. Alguns [artistas] percebem que entraram numa espiral infernal antes de ser tarde demais", afirma Sean Paul.

Não foi o caso de Demi Lovato. "Infelizmente, a ajuda nem sempre chega quando é precisa", lamenta o intérprete de êxitos globais como "No lie" e "Mad love", que também já viveu momentos difíceis ao longo dos mais de 30 anos de carreira. "Pensar na minha mulher, no meu filho e na minha família ajuda-me a manter os pés bem assentes em todas as situações. Quando estou triste ou não me sinto bem, eles ajudam-me", desabafa.