
Farto de levar pancada nos campos de futebol, sem que os árbitros castiguem os faltosos, Cristiano Ronaldo reagiu ontem, com dureza, no final do jogo para a Liga dos Campeões contra o Dinamo de Zagreb que o Real Madrid venceu por 1-0. E disse que as pessoas “têm inveja” dele, por ser “rico, bonito e um grande jogador”.
Ronaldo saiu do estádio croata com três pontos no tornozelo, depois de ter sido alvo de um violento pontapé por parte de um adversário – Jerko Lerko -, que nem sequer foi advertido pelo árbitro norueguês Svein Oddvar Moen.
No final do desafio, mal viu os microfones dos jornalistas, Cristiano avançou para eles e disse de sua justiça:
“Não entendo estas arbitragens nem os apelos ao ´fair-play’ e proteção dos jogadores mais hábeis. Eu não beneficio de nada disso. Penso que por ser rico, bonito e um grande jogador, as pessoas têm inveja de mim. Não encontro outra explicação. (…) Quando eu jogo, os árbitros nunca me protegem. Podem dar-me cacetada e derrubar-me que nada acontece. Não sei. Vamos ver se não me incha o tornozelo. Não sei…”
Este discurso de Ronaldo está em linha com declarações semelhantes feitas pelo seu treinador, José Mourinho, que tem denunciado a diferença de tratamento dado pelos árbitros aos dois melhores jogadores do mundo: o “seu” Cristiano e Lionel Messi, estrela do Barcelona. Do ponto de vista do “Special One”, enquanto toda a gente pode dar porrada no primeiro, sem que nada aconteça, ao segundo não se pode tocar nem com uma flor.
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