Decorrem neste momento as gravações da nova série da TVI - 'Quando Amar é Pecado', que junta um elenco de luxo do qual Lourenço Ortigão faz parte. Foi precisamente nos bastidores que encontrámos o ator e tivemos a oportunidade de falar com ele, não apenas sobre este desafio profissional, como também sobre outros assuntos de caráter mais pessoal.

Nesta trama, a título de curiosidade, o artista dá vida à personagem de Filipe, que carrega um segredo que poderá condicionar o futuro da sua família.

"Sempre pedi isto. Ser considerado para estes projetos é bom, porque é diferente de uma novela. Apesar de estarmos a gravar a um ritmo elevado, todas as cenas têm um certo cuidado, o que é normal. Exige um trabalho mais cuidado de todos, e por ser um elenco mais pequeno, conseguimos criar uma linguagem comum", notou, revelando-se entusiasmado com esta oportunidade.

Apresentador?

Apesar de se sentir realizado no seu caminho enquanto ator, a verdade é que Lourenço confessa que se revê igualmente noutros formatos, nomeadamente na apresentação.

"Acho que há determinados formatos que me interessam bastante e nos quais me revejo. Vejo-me como ator, porque é isso que tenho feito até hoje e que quero fazer para o resto da minha vida. Mas acho que há espaço para conciliar com o lado apresentador", notou.

Uma quarentena marcada por perdas

Quando questionado acerca da quarentena, o ator garantiu que foi tranquila, mas que acabou por ser marcada por momentos mais difíceis a nível pessoal, nomeadamente, a morte de três pessoas que lhe eram próximas.

"A quarentena em si foi ótima, mas tive alguns acontecimentos dramáticos que não têm a ver com a quarentena, mas sim com a nossa vida. Como a morte do Pipo [Filipe Duarte], que era mesmo um irmão para mim. Foi um acontecimento marcante e triste na minha vida. A questão [da morte] do Pedro Lima e até da Nídia, que era minha afilhada", lamentou.

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