Mais de três milhões de pessoas participaram ontem na XII Parada Gay de S. Paulo, a maior manifestação da comunidade homossexual em todo o mundo.
Com a Avenida Paulista a rebentar pelas costuras, houve trios eléctricos, música electrónica e samba, máscaras, fantasias, drag queens, rapazes musculosos e lésbicas. O travesti Andreia, o tal que enganou Ronaldo Nazário no escândalo do motel do Rio de Janeiro, foi uma das atracções, e a modelo Viviane Araújo foi coroada rainha dos gays.
A comunidade heterossexual também foi divertir-se e apoiar a luta dos "gays" em prol da diversidade sexual. A ministra do Turismo, Marta Suplicy, uma espécie de madrinha de festa, subiu a um camião e proclamou: "Esta é a diversidade que o Brasil quer e que temos de estimular enquanto país que procura ser um nicho turístico para a comunidade gay".
A parada de S. Paulo converteu-se numa importante fonte de receitas para a cidade e para o turismo brasileiro, já que, segundo os consultores da Insearch, os gays consomem e gastam mais em ócio.
Diversos observadores fizeram notar que a última visita do Papa ao Brasil, o maior país católico do mundo, atraiu menos de 1 milhão de pessoas. Durante essa viagem, Bento XVI criticou a homossexualidade e apelou ao reforço dos valores da família tradicional.
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