Os membros da maior banda de K-pop do mundo, os BTS, vão parar para cumprir o serviço militar obrigatório. A informação foi divulgada esta segunda-feira, dia 17 de outubro, pelos representantes do grupo.

"A BIGHIT MUSIC orgulha-se de anunciar hoje que os membros da BTS estão a avançar com os planos para o cumprimento do serviço militar", começa por referir a nota.

A agência da banda explica que este é "o momento perfeito" e que os artistas "têm a honra de servir" o país, pondo termo a uma discussão que se fazia há meses: se a banda iria ou não ser isenta de cumprir o serviço militar, uma discussão que dividia as opiniões no país.

O comunicado refere, também, que o primeiro elemento a integrar o serviço militar será o mais velho, Kim Seokjin (Jin), já em outubro, e que os restantes lhe seguirão os passos de acordo com as agendas pessoais. O regresso do grupo aos palcos está previsto acontecer em 2025.

Recorde-se que, na Coreia do Sul, todos os homens aptos entre os 18 e os 28 anos devem cumprir entre 18 e 21 meses de serviço militar. A lei atual prevê que os artistas que recebam uma medalha do governo possam adiar o cumprimento desta obrigação até aos 30 anos, o que é o caso de alguns dos elementos do BTS, que foram distinguidos em 2018 com a Ordem do Mérito Cultural.

Jin, o elemento vais velho da banda, está a poucos dias de cumprir o seu 30.º aniversário, o que justifica, também, esta decisão que envolve todo o grupo, que inclui, ainda, RM, Suga, J-Hope, Jimin, V e Jungkook.

O impacto desta pausa da banda é incontestável: segundo um relatório do Hyundai Research Institute, feito em 2018, os BTS contribuem com cerca de 3,39 mil milhões de euros (mais de 3,54 mil milhões de dólares) para a economia sul-coreana, todos os anos - o equivalente ao contributo de 26 médias empresas.

A banda, criada em 2010, já vendeu mais de 32 milhões de álbuns e é considerada uma das mais populares em todo o mundo.