O pagamento destina-se a saldar a dívida fiscal que tinha com o Ministério das Finanças de Espanha, pelo dinheiro de que beneficiou da Fundação Zagatka, para o pagamento de voos de jatos particulares, explicou Javier Sánchez-Junco, advogado do rei emérito, confirmando informações veiculadas antes pela imprensa.

"A apresentação das autoavaliações complementares corresponde ao rendimento proveniente do assumir, pela Fundação Zagatka, de determinadas despesas de deslocações e serviços prestados por Sua Majestade, da qual poderão decorrer determinadas obrigações fiscais regularizadas", acrescentou o advogado, num comunicado.

A Fundação Zagatka foi fundada em 2003 por Álvaro de Orléans-Borbón, um primo distante de Juan Carlos I, que pagou os custos dos voos privados entre 2007 e 2018.

Esta é a segunda declaração voluntária apresentada pela defesa de Juan Carlos I, depois de uma outra apresentada em dezembro passado para liquidar uma dívida com as Finanças, no valor de 678.393 euros.

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