Não se veem mas isso não significa que não possam estar lá. A maioria dos fungos, mas especialmente as espécies fitoftora e pitium, adoram as raízes das plantas, das árvores e dos arbustos cultivados em vaso. Muitas vezes, o ataque desta praga passa despercebido durante determinado tempo, até que a planta afetada começa a manifestar sintomas de debilidade, sem que haja indícios de parasitas nem de carências, o que dificulta o diagnóstico inicial.
Estes micro-organismos, que podem ser de mais de 10.000 tipos, podem infetar o substrato da planta e a melhor forma de combate é transplantá-la para um novo recipiente com substrato também novo ou substituir a parte superior do substrato. Seja qual for a a opção, é muito importante que o interior do vaso fique bem limpo para evitar uma possível contaminação. Durante o processo, corte as raízes deterioradas e trate a planta com um bom fungicida.
Apesar de existirem situações em que o fungo se desenvolve de maneira quase impercetível, também existem casos em que a sua ação nociva acaba por ter reflexos físicos bem visíveis nas folhas da espécie, pelo que ao mínimo sinal de marca convém agir de imediato, sem perder tempo. No jardim, no que se refere a novas plantações, como as rosas, por exemplo, o local escolhido deverá ser arejado, para evitar o aparecimento de fungos nas folhas e nas flores.
Esta é, por isso, uma das preocupações que deve ter regularmente, porque as plantas cultivadas em vasos não são as únicas a serem vítimas desta praga de micro-organismos nocivos. De acordo com uma grande parte de especialistas em jardinagem e em botânica, cerca de 70% das doenças das espécies vegetais são provocadas por estes fungos microscópicos que se propagam rapidamente, muitas das vezes com o auxílio do vento, da água e até de outros insetos.
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