O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) manifestou ao secretário de Estado Adjunto e da Justiça (SEAJ) preocupação pela situação de "extraordinária gravidade" que se vive no sistema de saúde prisional, designadamente na área da psiquiatria.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) confirmou hoje que a taxa de tratamento de reclusos portugueses infetados com hepatite C em 2022 ficou abaixo dos 10%.
O ministro da Saúde e a ministra da Justiça defenderam hoje a qualidade da assistência médica no sistema prisional português, na sequência da divulgação do relatório sobre a região europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O Governo criou um grupo de trabalho para desenvolver um Plano Operacional para a Saúde no sistema prisional português, visando reforçar o aceso aos cuidados de saúde, identificar barreiras e colmatar lacunas relativas à prevenção e acesso a cuidados.
Portugal está em linha com “a média do conjunto de países europeus” da Organização Mundial de Saúde (OMS) relativamente ao estado da saúde nas prisões, considera o presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, Henrique Barros.
O presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), Henrique Barros, defende que Portugal deve voltar a pensar em avançar com um programa de distribuição de seringas nas prisões.
O relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre saúde nas prisões europeias, que é hoje apresentado em Lisboa, refere que Portugal tem apenas 33 médicos para um total de 49 estabelecimentos prisionais.
Os trabalhadores médicos que prestam trabalho no Hospital Prisional de São João de Deus foram surpreendidos com a falta de pagamento dos suplementos remuneratórios devidos, revela o Sindicato Independente dos Médicos.
Cento e dezasseis reclusos, dois jovens internados em Centros Educativos e 98 trabalhadores da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) estão infetados com covid-19, divulgou hoje a DGRSP.
As prisões vão retirar as barreiras físicas de acrílico que existem nos parlatórios a separar reclusos e visitantes, segundo a diretiva de alívio progressivo das medidas impostas devido à pandemia de covid-19.
Todos os guardas prisionais do continente já foram vacinados contra a covid-19, num total de 8.800 vacinas aplicadas nos serviços prisionais, anunciou hoje a ministra da Justiça.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais investiu cinco milhões de euros na prevenção e combate à covid-19 e inicia este mês e em maio a formação de 154 guardas prisionais, revelou hoje o Ministério da Justiça.
A ministra da Justiça revelou hoje no parlamento que há 353 casos positivos por covid-19 nas cadeias, incluindo 233 reclusos, estando a "situação controlada" e não existindo qualquer óbito a registar nas prisões desde o início da pandemia.
Os profissionais da área da saúde dos serviços prisionais já foram todos vacinados, assim como funcionários de alguns estabelecimentos prisionais, tendo sido já administradas 340 vacinas contra a COVID-19.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) contabilizou hoje 42 casos ativos do novo coronavírus, entre os quais 13 reclusos e 29 trabalhadores do quadro.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) contabilizou 336 casos positivos ao novo coronavírus entre reclusos (259), trabalhadores do quadro (67) e de empresas externas (10), não havendo casos nos Centros Educativos.
Um total de 248 casos de covid-19 foram detetados na rede de estabelecimentos prisionais do país, afetando 80 trabalhadores e 168 reclusos, dos quais 148 estão na cadeia feminina de Tires, segundo o último balanço dos serviços prisionais.
Quarenta e dois dos 49 estabelecimentos prisionais já estão preparados para retomar as visitas aos reclusos, em "condições de segurança sanitária", o que implicou "um trabalho enorme de adaptação dos espaços", disse hoje a ministra da Justiça.
Os serviços prisionais já realizaram cerca de 1.500 testes de despistagem à COVID-19 e 18 pessoas acusaram positivo ao novo coronavírus, entre os quais quatro reclusos, disse hoje à Lusa fonte oficial.
Os nove líderes independentistas catalães presos enviaram uma carta conjunta com outros ativistas internacionais também em prisão, incluindo Julian Assange, para denunciar junto da ONU a situação das prisões durante a pandemia da covid-19.
A Ordem dos Enfermeiros (OEnf) vai fazer queixa à Organização das Nações Unidas (ONU) por causa dos cuidados de saúde prestados nas prisões portuguesas.
Mais de meio milhar de reclusos com hepatite C e perto de 300 infetados com VIH recebem cuidados de saúde hospitalares nas prisões, segundo o Relatório do Programa Nacional para as Hepatites Virais da Direção-Geral da Saúde (DGS).