A dupla americana-alemã Pfizer-BioNTech declarou esta quinta-feira que está a estudar a hipótese de adicionar uma terceira dose ao seu regime de vacinas contra a COVID-19, bem como testar uma nova versão que visa a variante sul-africana do vírus.
O diretor do Serviço de Patologia do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) defendeu hoje uma atualização do plano de testagem à covid-19 que inclua a identificação das novas variantes, salientado que essa é “uma questão extremamente relevante”.
A variante do vírus SARS-CoV-2 detetada no Reino Unido já é responsável por quase metade dos casos de covid-19 em Portugal, quando no início de janeiro representava 8% das infeções, adiantou hoje Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).
A responsável da unidade técnica anticovid da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse não haver provas de que a variante do vírus identificada na África do Sul seja mais mortal do que outras.
Uma mutação na proteína Spike do SARS-Cov-2, existente nas variantes britânica, sul-africana e brasileira, torna o novo coronavírus até oito vezes mais infeccioso em células humanas do que o que surgiu inicialmente na China, revela um estudo científico.
O epidemiologista sul-africano Salim Abdool Karim, especialista em doenças infecciosas, considerou ser inapropriado referir-se à variante 501Y.V2 do novo coronavírus como uma "variante sul-africana", sendo sim “uma detetada pela primeira vez” no país.
Os vírus estão em constante mutação e são esperadas novas variantes. As explicações são da médica Ana Isabel Pedroso, Assistente Hospitalar de Medicina Interna no Hospital de Cascais.
A França detetou quatro casos de infeção com a chamada variante brasileira do coronavírus, que se junta às estirpes inglesa e sul-africana, informou o ministro da Saúde, Olivier Véran.
Uma nova mutação na chamada "variante britânica" do coronavírus foi detetada pelas autoridades sanitárias do Reino Unido, revelou hoje um organismo de saúde inglês, e os especialistas temem que a mesma reduza a eficácia das atuais vacinas.
As primeiras evidências científicas sugerem que a variante do coronavírus que surgiu no Reino Unido pode ser mais mortífera, disse o primeiro-ministro Boris Johnson com base em dados preliminares.
A Alemanha registou esta sexta-feira (22) o seu primeiro caso da variante brasileira do coronavírus SARS-CoV-2, particularmente infeciosa, informaram autoridades sanitárias do estado de Hesse (centro).
A vacina da BioNTech/Pfizer parece ser eficaz contra a variante britânica do vírus responsável pela COVID-19, que preocupa a comunidade internacional pela sua maior transmissibilidade, apontam os resultados preliminares de dois estudos publicados esta quarta-feira.
O primeiro-ministro anunciou hoje que na quarta-feira vão iniciar-se os testes rápidos nas escolas e adiantou que não hesitará em fechar estabelecimentos de ensino se verificar que a variante inglesa do novo coronavírus, mais contagiosa, se tornou dominante no país.
O Governo brasileiro confirmou hoje a primeira reinfeção provocada por uma nova estirpe do SARS-CoV-2 detetada na Amazónia e que preocupa as autoridades por ser potencialmente mais contagiosa do que as identificadas no Reino Unido e África do Sul.
A mutação do novo coronavírus detetada recentemente no Japão e originária da Amazónia brasileira pode ser tão contagiosa quanto as do Reino Unido ou da África do Sul, avaliou Felipe Naveca, investigador da variante do vírus no Brasil.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse hoje estar preocupado com uma nova estirpe originária do Brasil do SARS-CoV-2, o vírus que causa a covid-19, e admitiu tomar medidas para impedir a sua entrada no Reino Unido.
A variante inglesa é quem tem chamado a atenção, mas é uma mutação presente em outras versões do coronavírus que preocupa verdadeiramente os cientistas do ponto de vista da vacinação contra a COVID-19, pois pode afetar a sua eficácia.
As autoridades de saúde vão estar “muito atentas” aos testes dos passageiros que chegam aos aeroportos para "analisar rapidamente" casos suspeitos de terem a variante do SARS-Cov-2 detetada no Reino Unido, disse hoje à Lusa um investigador do INSA.
As primeiras vacinas contra o novo coronavírus deverão manter pelo menos alguma eficácia contra a nova variante mais contagiosa oriunda do Reino Unido, que ainda não foi encontrada em Portugal, afirmou hoje a Direção-Geral de Saúde (DGS).
A empresa BioNTech, responsável com a Pfizer pela primeira vacina autorizada contra a COVID-19 do mundo, diz que é capaz de fornecer uma outra "em seis semanas" em caso de mutação do vírus, como aconteceu no Reino Unido.