O Centro de Controlo de Doenças da China (CDC) disse que o número de mortes e hospitalizações devido à covid-19 mantém uma "tendência descendente", depois de um pico no país, nas últimas semanas.
"Não temos mais medo!", disseram esta segunda-feira os habitantes de Wuhan, que recuperaram uma vida completamente normal, três anos após o início de um rígido e traumatizante confinamento para lutar contra a COVID-19.
Manifestantes que participaram nos protestos em Pequim contra a estratégia 'zero covid' admitiram à Lusa sentir agora algumas "dúvidas" e "remorsos", após o fim da política ter suscitado uma crise de saúde pública no país.
A China registou quase 13.000 mortes relacionadas com a COVID-19 em hospitais, entre 13 e 19 de janeiro, depois de uma autoridade de alto escalão da Saúde afirmar que a grande maioria da população já tinha contraído o vírus.
Os dados fornecidos pela China sobre o número de mortos na atual vaga de infeções por covid-19 estão "certamente aquém" da realidade, disse à Lusa o epidemiologista e estatístico na área médica Ben Cowling.
O ministro da Saúde disse hoje que no final do mês deverá ser feita uma avaliação da situação de covid-19 em Portugal para as autoridades decidirem se mantêm ou não as restrições a passageiros oriundos da China.
O número de doentes com sintomas graves de covid-19 internados nos hospitais chineses atingiu o pico no dia 05 de janeiro, disseram hoje as autoridades de saúde do país, tendo caído mais de 40% desde então.
O Presidente chinês, Xi Jinping, admitiu na quarta-feira que está preocupado com a vaga de casos de covid-19 que deve atingir o vasto interior da China, durante o Ano Novo Lunar.
O Governo de Hong Kong anunciou hoje que, a partir de 30 de janeiro, os infetados com covid-19 não são mais obrigados a cumprir quarentena, pondo fim a uma medida em vigor há quase três anos.
O comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) em Macau classificou hoje de "meros boatos" os cenários de que "o sistema médico na China está a entrar em colapso" devido à propagação da covid-19 no país.
A organização Chinese Human Rights Defenders (CHRD) denunciou hoje a detenção de mais de 20 pessoas que participaram, no dia 27 de novembro, em protestos contra a política de 'zero covid', em Pequim.
As autoridades locais chinesas devem assegurar que medicação e testes de deteção da covid-19 estão "prontamente disponíveis" nas áreas rurais do país, de acordo com uma diretriz do Conselho de Estado (Executivo) citada hoje pela imprensa oficial.
A China registou quase 60.000 mortes nos hospitais ligadas à pandemia de covid-19 desde o levantamento das rígidas restrições para combater a doença feito no país há um mês, anunciaram este sábado as autoridades.
Um hóspede insatisfeito bateu seu carro esportivo contra as portas de um hotel chinês e dirigiu sem controle pelo saguão, deixando um rastro de destruição após discutir com funcionários sobre o desaparecimento de seu notebook.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou hoje que o surto de casos de covid-19 na China não venha a ter um impacto significativo na Europa porque as variantes que aí circulam já existem no continente europeu.
Mais de 250 mil pessoas entraram pelas fronteiras chinesas no domingo, dia em que a China levantou a quarentena obrigatória para viajantes do estrangeiro, pondo fim a três anos de isolamento autoimposto.
Várias províncias e cidades da China anunciaram que a onda de infeções por covid-19 atingiu já o seu pico, incluindo Henan (centro), Jiangsu (leste), Zhejiang (sudeste), Guangdong (sul) e Sichuan (oeste).
Quase 90% da população da terceira província mais populosa da China foi infetada com a COVID-19 — adiantou uma fonte local esta segunda-feira, no momento em que o país enfrenta um forte surto de casos.
O número de deslocações realizado na China no primeiro dia da temporada de viagens por ocasião do Ano Novo Lunar aumentou 38,2%, em relação a 2022, após Pequim ter abolido medidas de prevenção epidémica.
Cerca de 20 países e territórios impuseram novas restrições sanitárias à entrada de viajantes procedentes da China, país mais populoso do mundo, que enfrenta um surto de COVID-19 após levantar as suas medidas rígidas de controlo do novo coronavírus.
O novo surto de covid-19 esgotou os recursos dos hospitais públicos da capital chinesa, Pequim, com doentes, sobretudo idosos, deitados em macas nos corredores ou a receber oxigénio sentados em cadeiras de rodas por falta de camas.
A União Europeia (UE) encorajou hoje "fortemente" os Estados-membros a imporem testes à covid-19 antes da partida de passageiros oriundos da China, medida que deve ser mal recebida por Pequim e que já foi criticada pelo setor da aviação.
Especialistas locais estimam que um total de 600 milhões de pessoas terá sido infetada com covid-19 na China, ao longo do último mês, depois de o país ter posto fim à política de 'zero casos'.