Centenas de milhões de pessoas estão a viver em alerta devido a ondas de calor extremo, incêndios florestais ou inundações neste primeiro mês de verão no hemisfério norte, que já registou recordes de temperatura.
O calor extremo de Phoenix - capital do Arizona e uma das cidades mais populosas dos Estados Unidos - entrou hoje no livro de recordes ao registar o 19.º dia consecutivo com temperaturas de pelo menos 43 graus Celsius.
O hemisfério norte sofre atualmente seis vezes mais ondas de calor do que na década de 1980 e em locais onde supera os 45 graus as temperaturas podem permanecer por volta dos 40 graus à noite, o que é mais perigoso para a saúde do que a temperatura diurna, segundo alertou nesta terça-feira um especi
O mundo deve preparar-se para ondas de calor mais intensas, alertou hoje a Organização das Nações Unidas (ONU), à medida que o hemisfério norte se aproxima de um pico de ondas de calor.
A onda de calor vai acentuar-se hoje em algumas partes do hemisfério norte, sendo esperadas temperaturas de 48 graus Celsius na Sardenha, Itália, 44 no sul de Espanha, enquanto nos Estados Unidos deverão ser batidos recordes.
O calor voltou a sufocar Espanha esta segunda-feira, com temperaturas de 47 graus, próximas do recorde absoluto no país (47,6), e "anormalmente altas" para a época do ano, observou a agência espanhola de meteorologia (Aemet).
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou hoje que verificou e confirmou os 48,8 graus centígrados (ºC) registados na Sicília em 2021 como recorde de temperatura na Europa continental, suscetível de ser batido durante a atual vaga de calor.
O enviado norte-americano para o clima, John Kerry, disse hoje em Pequim que as alterações climáticas constituem uma "ameaça à humanidade", durante um encontro com o principal diplomata do Partido Comunista Chinês, Wang Yi.
O anticiclone que empurra ar muito quente de África para a Europa fez subir os termómetros no sul mediterrânico e os receios no Velho Continente com os incêndios e as consequências na saúde das pessoas.
Mais de 80 milhões de pessoas estão sob alertas oficiais ou previsões de ondas de calor excessivo no oeste, sul e sudeste dos Estados Unidos, regiões afetadas em alguns casos por temperaturas recorde.
Os distritos da Guarda e Portalegre apresentam hoje risco extremo de exposição à radiação ultravioleta (UV) e os outros 16 distritos estão com níveis muito elevados, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Uma Terra, cujo clima está a aquecer, registou o seu junho mais quente desde que há registo, superando a marca anterior em 0,13 graus Celsius (º.C) com os oceanos a registarem temperaturas recorde pelo terceiro mês consecutivo.
Mais de 60.000 pessoas morreram na Europa devido ao calor no verão de 2022, segundo um estudo hoje publicado pela revista científica Nature Medicine, que aconselha esforços redobrados para lidar com o aumento das temperaturas.
O distrito da Guarda apresenta hoje risco extremo de exposição à radiação ultravioleta (UV) e os outros 17 distritos estão com níveis muito elevados, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O passado mês de junho foi "o quinto mais quente desde 1931" em Portugal continental e o mais quente de sempre a nível global informou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A temperatura média da Terra bateu um novo recorde de calor na quinta-feira acima dos 17 graus Celsius, de acordo com dados do Climate Reanalyzer da Universidade do Maine, nos Estados Unidos.
O mês de junho foi globalmente o mais quente desde que há registo, superando em muito o recorde de 2019, segundo um estudo do Copernicus, um programa da Comissão Europeia que estuda alterações climáticas e ambientais.
O dia de segunda-feira foi o mais quente alguma vez medido em termos mundiais, superando pela primeira vez a barra da média dos 17 graus centígrados (ºC), segundo as primeiras medidas feitas na terça-feira por uma agência norte-americana.
O fenómeno climático El Niño, geralmente associado ao aumento das temperaturas a nível mundial, continuará ao longo do ano com uma intensidade que se espera seja "pelo menos moderada", indicou hoje a ONU.
A costa sul da ilha da Madeira está hoje sob aviso vermelho e 11 distritos do continente a amarelo devido à previsão de tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A ilha da Madeira apresenta hoje e terça-feira um risco extremo de exposição à radiação ultravioleta (UV), segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Os distritos de Évora, Beja e Faro e o arquipélago da Madeira estão hoje sob aviso laranja devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Todos os distritos de Portugal continental mantêm-se hoje sob aviso amarelo devido à previsão de tempo quente, que passa a laranja no domingo nos distritos de Évora e Beja, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em Portugal, as ondas de calor que se têm verificado nos últimos anos têm sido responsáveis pelo agravamento de inúmeros casos de doença cardíaca e até por um aumento na mortalidade. Isto sucede porque o organismo reage ao aumento da temperatura, podendo originar um golpe de calor. Aprenda a identif