“Estamos no caminho de perseguir aquilo que é o plano da saúde para 2020”, afirmou Diogo Cruz, durante a assinatura do acordo, que decorreu no Museu da Carris, em Lisboa, e contou com a presença dos secretários de Estado adjuntos da Saúde e do Ambiente.

O subdiretor-geral da Saúde vincou que “a prevenção é a forma mais eficaz” de combater doenças, considerando, por isso, que para “levar a bom porto esta mudança, a literacia de saúde é um ponto-chave”.

O protocolo prevê a divulgação de, pelo menos, duas campanhas por ano nas empresas de transporte Carris, Metropolitano de Lisboa, Transtejo, Transportes Sul do Tejo (TST), Fertagus, Rodoviária de Lisboa, Vimeca, SCTP e Metro do Porto, que, juntas, transportam mais de um milhão de pessoas diariamente, indicaram.

As campanhas vão incidir sobretudo “na promoção da alimentação saudável, exercício físico e controlo de tabagismo”, referiu Diogo Cruz.

“Temos de sair das nossas portas e chegar à população”, vincou, elencando que este protocolo vai ajudar a “tomar decisões na adoção e manutenção de um estilo de vida mais saudável”.

“Vamos dar um pequeno passo para que se possa ter um Portugal mais saudável”, rematou.

Em consonância com Diogo Cruz, o secretário de Estado adjunto da Saúde, Fernando Araújo, destacou, durante a cerimónia, a importância da “literacia da saúde”.

“Os portugueses fazem escolhas menos saudáveis por falta de informação robusta e credível”, vincou, referindo que as campanhas visam “combater desigualdades na saúde”.

Fernando Araújo acrescentou que a “grande batalha” é a “prevenção da doença e a promoção da saúde”, elencando que estas campanhas não têm “efeitos imediatos”, mas “vão ter daqui a cinco ou dez anos”.

O governante lembrou também os protocolos estabelecidos com quatro estações televisivas e com uma cadeia de cinemas, acrescentando que, no último caso, a sensibilização esteve disponível em “30 mil sessões” de cinema.

O secretário de Estado adjunto do Ambiente, José Mendes, disse que “quer a saúde, quer a mobilidade são bens de primeira necessidade” e que a prevenção “é um exercício no qual os protagonistas são os cidadãos”.

“Estamos todos no mesmo barco, no mesmo autocarro, no mesmo comboio”, finalizou.