Os trabalhadores pretendem demonstrar o descontentamento pela falta de uma carreira de técnico auxiliar de saúde e exigem a negociação de um acordo coletivo de trabalho para os hospitais EPE (Entidade Pública Empresarial).

Dos cerca de 25.000 auxiliares que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS) cerca de 70% recebe o salário mínimo nacional.

Ana Amaral, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos em Funções Públicas e Sociais, disse à Lusa que os trabalhardes querem hoje entregar no Ministério da Saúde uma resolução com as suas principais exigências.

“Já está na hora de termos soluções, exigimos reuniões com saídas concretas”, afirmou a dirigente sindical.

No protesto, os trabalhadores têm gritado várias palavras de ordem, muitas delas dirigidas ao ministro da Saúde.

“Adalberto Fernandes, está tudo como dantes”, e “Adalberto escuta, auxiliares estão em luta” têm sido as frases mais ouvidas na tarde de hoje, junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

A Federação que convocou o protesto admite agravar as formas de luta.