O advogado da mulher, que recorreu ao tribunal de primeira instância de Abu Dhabi, explicou que a sua cliente jamais sentiu que pertencia ao género feminino. "Desde que tinha três anos, sente-se um homem", afirmou Ali al Mansuri, citado pelo jornal Gulf News.

O advogado diz que uma 'fatwa' (opinião religiosa) da Autoridade para Assuntos Religiosos, emitida a 5 de março de 2013, autoriza "as intervenções médicas apropriadas para remediar uma anomalia no corpo de uma pessoa, que conduz a uma ambiguidade na definição do seu sexo".

A audiência será realizada a 28 de setembro.