

A bebé sofre de mucolipidose II, uma doença rara com apenas 72 casos relatados em todo o mundo, que impede a digestão intracelular, causando dificuldades respiratórias, cardíacas, digestivas, renais e de mobilidade.
No entanto, a menina salvou a mãe, Katie Hanson, de 23 anos, natural de Seattle, Estados Unidos. A progenitora descobriu que tinha cancro cervical em estado avançado quando fez exames durante a gestação.
Na altura, os médicos aconselharam-na a abortar, para poder fazer o tratamento oncológico, mas Katie quis levar a gravidez em diante e ter a bebé, cujo diagnóstico de mucolipidose II foi feito posteriormente apesar de ser possível fazer o rastreio pré-natal desta doença rara.
Depois do nascimento da criança, Katie Hanson removeu os tumores e ficou livre de perigo. Mas a doença rara de Willow Rae Porter deixa-a tão frágil que uma pequena gripe poderá ser suficiente para antecipar a sua partida, escreve o Daily Mail.
"A Willow é a minha graça, a minha salvação. Os médicos disseram-me para abortar, mas a minha filha salvou-me a vida e eu não ia dar mais valor à minha vida do que à dela. Por isso só tratei do cancro depois de a ter. Quando recebi o diagnóstico da doença [de Willow] fiquei destroçada. Nunca esperei que ela tivesse qualquer coisa que lhe limitasse a vida desta maneira", diz a mãe citada pelo jornal The Sun.
"A minha prioridade é mantê-la feliz. Apesar de todos os problemas de saúde, eu acredito que ela é feliz. Todos os dias me surpreende", acrescenta.
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