“Vamos reabrir o hospital tão cedo quanto possível, foi um assunto que debatemos agora. O hospital necessita de obras, não direi de obras extraordinárias mas obras absolutamente indispensáveis para funcionar como equipamento hospitalar”, afirmou o governante após uma visita à unidade de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).
O Hospital D. Luiz I fechou no dia 03 de março após ter sido detetada ‘legionella’ na rede de água deste edifício parcialmente fechado e onde apenas estava em funcionamento um piso, designadamente o do internamento, de onde os 12 utentes foram transferidos para o hospital de Chaves.
Após a notícia, foram muitos os que se mostraram preocupados com o encerramento definitivo desta unidade hospitalar.
O secretário de Estado da Saúde garantiu agora, um mês depois, que se pretende “rapidamente investir, ainda que de forma moderada, na reabilitação daquele equipamento e reabri-lo nas funções e nas valências que forem, entretanto, definidas”.
“Não temos prazos. Estamos à espera deste relatório da Saúde Pública sobre a ‘legionella’, frisou.
Manuel Delgado sustentou que se aguardam os resultados finais das contra-análises feitas no hospital para se confirmar se o problema da bactéria está erradicado.
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O governante referiu que hoje o conselho de administração do CHTMAD apresentou um plano de reabilitação previsto para aquela unidade e frisou que, mal esteja resolvido o problema da ‘legionella’, dar-se-á início ao projeto de obras.
Não está para já, segundo o secretário de Estado, definido o quadro de valências que serão ali instaladas, admitindo a possibilidade de funcionar como unidade de cuidados continuados.
A solução definitiva será encontrada em conjunto com os profissionais de saúde, as necessidades da população e a Câmara da Régua.
“Temos uma população coberta por um centro hospitalar em que é relativamente fácil transportar doentes porque as localidades são próximas e temos boas estradas. Temos que ver quais as valências que mais se ajustam para aquele hospital”, frisou.
A funcionar apenas parcialmente já há algum tempo, o encerramento do hospital da cidade duriense esteve por diversas vezes em cima da mesa, estando também incluído na lista de hospitais que o Governo PSD/CDS-PP queria devolver às misericórdias.
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