Nas últimas semanas, tem vindo a reduzir-se o número de casos na Libéria, um dos países mais afetados pela epidemia, prevendo-se a reabertura das escolas já no próximo mês, depois de meio ano encerradas devido ao surto de febre hemorrágica.

Segundo o estudo realizado nas universidades da Georgia e Pensilvânia e citado pela Agence France Press (AFP), o fim da mortalidade poderá estar à vista, caso continue a tendência de melhor internamento e cuidados preventivos.

John Drake, professor associado na Universidade da Georgia e investigador principal, afirmou que a epidemia poderá ser contida dentro de cinco meses caso se mantenha a percentagem de 85% de hospitalizações: “É uma possibilidade realista não é uma conclusão precipitada”, garantiu, sublinhando que “é preciso garantir o atual nível de vigilância”.

O estudo teve em conta fatores como a localização da infeção e tratamento, o desenvolvimento da capacidade do hospital e da adoção de práticas de enterro seguros.

Só na Libéria já morreram 3.496 pessoas infetadas pelo vírus e, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Globalmente, o Ébola provocou 8.235 mortes e mais de 20 mil pessoas foram já infetadas – a sua maioria na Libéria, Guiné-Conacri e Serra Leoa.