A greve, segundo o pré-aviso, abrange todos os profissionais que excedam as 35 horas semanais de trabalho ou as 42 no caso de horário acrescido.

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José Correia Azevedo, do Sindicato dos Enfermeiros, explicou à Lusa que os motivos da greve não são económicos, mas sim a exigência de que se cumpra a lei, no caso “o acordo coletivo de trabalho que diz que os enfermeiros tem direito a um horário normal de 35 horas”, podendo ter também um horário alargado, que é opcional, com aumento de salário.

O que os sindicatos não admitem, disse o sindicalista, é que se exceda esse horário, havendo escalas de serviço para julho em que ele não está a ser respeitado, “como se não tivesse sido assinado o acordo”.

“Para colmatar falhas de pessoal põem os enfermeiros a fazer 12 e 14 horas seguidas. A greve que decretamos é contra estes abusos”, disse à Lusa.