Número de novos casos em Espanha baixa ligeiramente para 922
Espanha registou 922 casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, uma ligeira baixa em relação a quinta-feira, havendo ainda mais três mortes com a doença, segundo dados do Ministério da Saúde espanhol.
O relatório divulgado hoje com a situação epidemiológica atualizou o total de pessoas infetadas desde o início da pandemia para 272.421, dos quais 922 diagnosticados no último dia. A comunidade autónoma de Aragão é a região com mais novos casos verificados nas últimas 24 horas (298), seguida da Catalunha (133), Madrid (107) e Navarra (93).
Por outro lado, são agora 28.432 o número total de óbitos devido à pandemia, dos quais três nas últimas 24 horas e 10 nos últimos sete dias.
Os surtos de COVID-19 afetam agora quase todas as comunidades autónomas espanholas, que estão a tomar medidas muito diferentes para travar a transmissão da doença: apelos à contenção dos cidadãos, proibições da vida noturna, registo de visitantes ou um regresso às fases de confinamento que havia durante o estado de emergência.
A Saúde é um setor que está descentralizado em Espanha, tendo cada uma das regiões competências para tomar decisões nesta área.
O aumento assinalável de novos casos positivos e dos surtos ativos, continua assim a forçar as autoridades sanitárias regionais a tomar medidas, sobretudo nas zonas mais afetadas, como as regiões de Aragão e da Catalunha, mas também em Múrcia e Navarra.
A maior parte dos novos contágios têm origem em reuniões familiares e na vida noturna e o Governo central afirma que a situação está controlada.
Apenas em Madrid e nas Canárias ainda não é obrigatório o uso permanente de máscaras, mesmo havendo distância social, uma medida que já é aplicada nas restantes 15 comunidades autónomas, assim como nas cidades autónomas de Melilla e Ceuta, no norte de África.
O primeiro-ministro de França, Jean Castex, recomendou hoje "veementemente" aos cidadãos deste país para evitarem viajar à Catalunha, devido aos "indícios de deterioração da situação sanitária" nessa região. "A situação na Catalunha mostra uma degradação dos indicadores de saúde. Recomendamos vivamente aos cidadãos franceses que evitem deslocações [à Catalunha] até que a situação nesse território melhore", disse Castex.
O responsável governamental francês explicou que o seu executivo está em contacto com as autoridades espanholas e catalãs para assegurar que o fluxo de Espanha para França também é limitado.
Itália com mais 252 infetados e 5 mortos
Desde o início da pandemia, a Itália já registou 245.590 casos positivos e 35.097 mortos.
Só nas últimas 24 horas registaram-se mais 252 infetados e 5 óbitos.
Ao todo há 198.192 recuperados.
Reino Unido registou mais 123 mortos, mais do dobro do dia anterior
O Reino Unido registou 123 mortes da doença COVID-19 nas últimas 24 horas, o dobro do dia anterior, e identificou 770 novos casos de infeção, de acordo com as autoridades de saúde britânicas. Na terça-feira tinham sido registadas mais 53 mortes e 769 novos casos.
No total, desde o início da pandemia de COVID-19 morreram 45.677 pessoas no Reino Unido entre os 297.914 casos de contágio verificados por teste, indicou a direção-geral de Saúde de Inglaterra (Public Health England). Estes números aplicam-se apenas aos casos confirmados por teste, já que estatísticas relativas a casos cujas mortes foram atribuídas ao coronavírus na certidão de óbito ultrapassam os 55.000.
O país enfrenta uma série de surtos no país, tendo Blackburn registado 82 cases por 100.000 mil habitantes na última semana, seguido por Leicester, onde a taxa é de 66 casos por 100.000 habitantes, Oadby and Wigston (57 casos por 100.000 habitantes).
Numa tentativa de controlar a pandemia, cujo impacto coloca o Reino Unido apenas atrás dos EUA e Brasil a nível mundial, o governo britânico alargou a obrigatoriedade de uso de uso de máscaras ou proteções para a cara dos transportes públicos para lojas, supermercados, centros comerciais, postos de correio e bancos em Inglaterra a partir de hoje.
Isentos da medida ficaram os restaurantes, ginásios, bares, cabeleireiros, teatros e cinemas, mas será obrigatório para cafés e lojas que vendem comida para fora como sanduíches, a não ser que os clientes pretendam ficar no interior para consumir.
O uso de máscara nas lojas já é obrigatório na Escócia e em vários países europeus, mas o governo britânico tem hesitado em impor a sua utilização e foi acusado de ser indeciso e de dar informações contraditórias sobre a medida. O País de Gales anunciou que as máscaras vão ser obrigatórias nos transportes públicos a partir de 27 de julho, mas não estendeu a medida aos restantes espaços fechados, enquanto que a Irlanda do Norte decidiu manter o uso opcional.
Hoje, o primeiro-ministro, Boris Johnson, admitiu que a pandemia e as restrições associadas continuem até meados de 2021 e que o país tem "tempos difíceis pela frente". "Acho que até o meio do próximo ano estaremos no caminho certo. Mas devemos ser claros, penso que ainda temos tempos difíceis pela frente em termos de manter esse vírus sob controlo. E tempos difíceis economicamente”, vincou.
Alemanha regista tendência crescente de casos com 815 num dia
A Alemanha identificou 815 novos casos de COVID-19 nas últimas 24 horas, um forte aumento de infeções que eleva para 204.183 o total desde o início da pandemia, e registou mais 10 mortes.
O número de mortes provocadas pela doença, segundo o Instituto Robert Koch foi até hoje de 9.111, com as 10 registadas nas últimas 24 horas.
O número de novos contágios na Alemanha regista uma tendência de crescimento nos últimos dias, com 454 verificados na quarta-feira, 569 na quinta-feira e 815 reportados hoje.
A região da Baviera, a maior da Alemanha e a mais afetada, regista 50.112 casos desde o início da pandemia de COVID-19.
O estado da Renânia do Norte-Vestefália, o segundo com mais casos, registou 1.203 infeções nos últimos sete dias, das quais 341 nas últimas 24 horas, aumentando o total para 46.956 contágios.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 633 mil mortos e infetou mais de 15,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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