No total, o país sul-americano concentra 101.752 vítimas mortais e 3.057.470 casos confirmados desde o início da pandemia, sendo que a taxa de letalidade da doença está hoje em 3,3%.

Segundo o Ministério da Saúde, 322 das 703 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídas nos dados de hoje.

Até ao momento, 2.163.812 pacientes conseguiram superar a doença causada pelo novo coronavírus, sendo que 791.906 infetados continuam sob acompanhamento.

O Brasil, com uma população estimada de 210 milhões de pessoas, tem agora uma incidência de 48,4 óbitos e 1.454,9 casos da doença por cada 100 mil habitantes.

Geograficamente, o foco da pandemia no país é o estado de São Paulo, que totaliza 628.415 pessoas diagnosticadas e 25.151 mortes devido à COVID-19, sendo seguido pela Bahia, que tem hoje 194.097 casos e 4.011 vítimas mortais, e pelo Ceará, que concentra 188.657 infetados e 7.979 óbitos.

O Brasil é o segundo país mais atingido pela doença no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos em número de mortos (cerca de 166 mil) e de casos diagnosticados (mais de 5,2 milhões).

O ministro interino da Saúde brasileiro, general Eduardo Pazuello, disse hoje que o Governo apoia todas as medidas de municípios e estados contra o novo coronavírus, adotando uma posição contrária à do chefe de Estado, Jair Bolsonaro, que sempre se mostrou contra posições adotadas pelas autoridades locais para conter o vírus, como o isolamento social e o encerramento do comércio.

“Medidas preventivas e afastamento social são medidas de gestão dos municípios e estados, e nós apoiamos todas elas, porque quem sabe o que é necessário naquele momento precisa de apoio, e nós apoiamos”, declarou Pazuello, citado pela imprensa local.

A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 731 mil mortos e infetou mais de 19,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.