A vacina do laboratório norte-americano Moderna, que recebeu autorização de comercialização da União Europeia (UE) na quarta-feira, é a segunda a ser usada em França, vindo depois da vacina da BioNTech/Pfizer (que teve o sinal verde da HAS em 24 de dezembro).
O ensaio clínico realizado pelo laboratório norte-americano concluiu que a vacina é 94% eficaz na prevenção de formas sintomáticas da covid-19, lembrou a autoridade de saúde.
A “estratégia de vacinação” já anunciada (primeiro em populações com maior risco de contrair a forma grave da doença e aquelas pessoas mais expostas ao risco de infeção) continua válida para esta vacina, acrescentou o parecer da HAS.
A vacina pode ser aplicada “inclusive” em pessoas “mais idosas”, considerou a Alta Autoridade, pois se os dados mostram “uma limitação neste estágio” nas pessoas acima de 75 anos, naquela com mais de 65 anos há uma eficácia de 86,4%.
Assim como a vacina BioNTech/Pfizer, o medicamento da Moderna depende da administração em duas tomas. Para a última, deve ser respeitado um “período de 28 dias entre as duas doses da vacina”, lembrou a HAS, sublinhando que se trata de um “limite mínimo”.
As primeiras entregas da vacina Moderna “deverão ser feitas nos próximos dias”, o mais tardar “na segunda quinzena de janeiro”, garantiu hoje pela manhã no canal de televisão BFMTV Alain Fischer, responsável pelo programa de vacinação indicado pelo Governo francês.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.899.936 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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