Segundo o Instituto Robert Koch (RKI), são agora 193.761 o total de casos no país, 178.100 foram considerados curados, com uma subida de 400 em relação ao dia anterior. Desde o início da pandemia de covid-19, contabilizaram-se 8.961 óbitos na Alemanha.

Os dados não incluem quatro dos estados federados, que não enviaram hoje os números relativos às suas regiões.

Baviera e Renânia do Norte-Vestefália continuam a concentrar o maior número de casos do país, com 48.344 e 42.869 até agora, respetivamente.

Markus Söder, o líder do governo da Baviera, a maior região alemã, defende a ampliação de testes gratuitos a toda a população e a obtenção dos resultados em 24 horas.

“Testar é o pré-requisito básico para tudo: saber quem está infetado, identificar cadeias de contágio, e, por último, ser capaz de rastreá-las e quebrá-las”, defendeu hoje no programa “Morgenmagazin” da ZDF.

O ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, já criticou a ideia. “Testar muito, à partida, parece bom, mas sem uma abordagem sistemática não é útil”, escreveu na rede social Twitter, acrescentando, “testes, testes, testes mas direcionados”.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 500 mil mortos e infetou quase 10,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.564 pessoas das 41.646 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.