De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infeções subiu para 3.905.936 e houve mais 8.596 recuperados nos 55 Estados-membros da organização nas últimas 24 horas, para um total de 3.484.646.

A África Austral continua a ser região mais afetada, com 1.838.637 infetados e 56.555 mortos. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.513.959 casos e ultrapassou hoje as 50 mil mortes (50.077).

O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, com 1.164.994 infetados e 33.042 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 407.382 infeções e 7.600 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 390.581 e o de mortes passou hoje as cinco mil (5.016).

A África Central tem 104.342 casos e 1.799 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 10.736 mortes e 183.010 infetados, seguindo-se Marrocos, com 8.637 vítimas mortais e 483.766 casos.

Entre os países mais afetados estão também a Tunísia, com 8.022 mortos e 233.669 casos de infeção acumulados desde o início da pandemia, a Argélia, com 2.989 mortos e 113.163 infetados, e a Etiópia, com 2.373 vítimas mortais e 159.972 infeções.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 653 mortes e 59.607 casos, seguindo-se Angola (508 óbitos e 20.854 casos de infeção), Cabo Verde (147 mortos e 15.432 casos), Guiné Equatorial (92 óbitos e 6.095 casos), Guiné-Bissau (48 mortos e 3.262 casos) e São Tomé e Príncipe (30 mortos e 1.828 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.531.448 mortos no mundo, resultantes de mais de 114 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.