A marcha, organizada num parque de Manhattan pelo sindicato da moda americana (CFDA) no primeiro dia da semana de moda primavera-verão 2025, foi oficialmente apresentada como "apartidária", mas Jill Biden, cuja presença não foi anunciada, apareceu para estabelecer um tom eleitoral com um discurso.
"Eu sei que estão preocupados com a liberdade de fazerem as vossas próprias escolhas, de serem quem são, de amar quem amam, com a vossa liberdade de expressão criativa. Estas liberdades são ameaçadas por decisões da justiça, pela proibição de liberdades, por levantar de ombros apáticos quando as pessoas esquecem o poder do voto", disse Jill Biden, que foi aplaudida por cerca de mil trabalhadores da indústria da moda.
"Não se esqueçam que o próximo presidente, o vosso próximo presidente, provavelmente nomeará novos juízes para a Suprema Corte, os vossos futuros senadores irão confirmá-los e os nossos filhos e netos terão que viver com as consequências destas decisões", comentou a primeira-dama.
As eleições presidenciais de 5 de novembro serão disputadas pela vice-presidente democrata Kamala Harris e o ex-presidente republicano Donald Trump.
Jill Biden, que esteve presente na quinta-feira no desfile da Ralph Lauren, também prestou homenagem a uma renomada referência da moda americana e editora-chefe da Vogue nos Estados Unidos, Anna Wintour, que já organizou arrecadaçõs de fundos para os candidatos democratas à Presidência.
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