Alicia Vikander, uma das mais promissoras atrizes de Hollywood, faz hoje 30 anos. Nascida a 3 de outubro de 1988 em Gotemburgo, na Suécia, filha de uma atriz de teatro e de um psiquiatra, começou a aprender balé aos nove anos na cidade natal. Aos 15, rumou a Estocolmo, a capital do país, para aperfeiçoar a arte. Chegou a atuar em vários musicais na Ópera de Gotemburgo e a fazer formação na School of American Ballet.

Depois de sofrer várias lesões, abandona a dança. Ainda pondera tirar uma licenciatura em direito mas desiste ainda antes do início do ano letivo, depois de começar a ganhar mediatismo na sequência da participação em várias curtas-metragens e séries de televisão na Suécia. Em 2010, estreia-no no cinema com "Till det som är vackert". O papel de Katarina, uma secretária neurótica e desesperada, abre-lhe ainda mais portas.

O filme valeu-lhe o prémio de Estrela em Ascensão no Festival de Cinema de Estocolmo, o prémio Shooting Star do Festival Internacional de Cinema de Berlim e o Guldbagge Award de Melhor Atriz. Em 2012, entra no seu primeiro filme em inglês "Anna Karenina" do realizador britânico Joe Wright, protagonizado por Keira Knightley e Aaron Taylor-Johnson. Três anos depois, Alicia Vikander transforma-se numa estrela global.

A interpretação de Ava em "Ex Machina" é muito elogiada e a de Gerda Wegener em "A rapariga dinamarquesa" rende-lhe o Óscar de Melhor Atriz Secundária, um SAG Award e um Critic's Choice Movie Award, para além de nomeações para os Globos de Ouro e para os pémios BAFTA. Substituir Angelina Jolie no papel de Lara Croft na nova versão do filme "Tomb Rider", estreada em meados de marços, foi um dos seus últimos desafios.

A (nova) vida da atriz em Lisboa

À semelhança da cantora Madonna, da atriz Monica Bellucci e do ex-futebolista Éric Cantona, Alicia Vikander é uma das celebridades internacionais que não resistiram aos encantos da capital portuguesa, onde vive atualmente com o companheiro, o também ator Michael Fassbender, num palacete. "Quando conheci o meu marido, há três anos e meio, ele disse-me que tinha estado em Lisboa e que tinha adorado", confidencia.

"Eu tinha amigos que tinham ido viver para lá. Isso aconteceu numa altura em que eu me estava a começar a sentir em casa em Londres mas depois, com o Brexit [saída do Reino Unido da União Europeia], decidi que queria ficar na Europa", admitiu em entrevista à edição britânica da revista Elle. "Adoro o sítio. Conheci-o há cerca de três anos", revelaria também em declarações exclusivas à revista portuguesa Sábado.

"Antes de mais sou sueca, mas não gosto de ter frio. Se puder estar num sítio quente a maior parte do ano, ficarei muito feliz", desabafa. "Adoro a arquitetura antiga [da cidade]. Pensava que ia querer morar em Nova Iorque ou em Londres, mas vivo em Lisboa, que é uma capital e que está a 20 minutos do mar", elogiou ainda a atriz escandinava, uma morena camaleónica e sensual, como pode ver na galeria de imagens que se segue.