A actriz norte-americana Susan Sarandon está a fazer uma visita-relâmpago a Portugal, como convidada do Lisbon Village Festival, que apresenta um ciclo dedicado à sua carreira cinematográfica. Mas além de relembrar o seu trabalho como actriz, Susan Sarandon fartou-se de falar de política.
Há anos Susan assumiu ser uma activista e diz não se sentir marginalizada pela sua posição firme: "A única coisa pela qual nos castigam em Hollywood é por envelhecermos e engordarmos. Não querem saber de política e, se acharem que alguma coisa poderá ser lucrativa, investem", disse ela, durante uma conferência de imprensa na tarde de terça-feira.
Apoiante de Barack Obama na corrida presidencial, disse que o candidato democrata lhe dá "mais segurança" em relação ao futuro dos Estados Unidos. Principalmente para fazer frente à actual crise financeira. "O Obama pode ser uma oportunidade para mais fiscalização e credibilidade e é o princípio de uma solução", afirmou.
Se Obama não vencer, Susan admite que se sentirá "menos segura" com a família em Nova Iorque, onde sempre viveu: "Nunca disse que me mudaria, embora possa ser uma opção. Se John McCain se tornar presidente vou temer mais pela segurança da minha família, porque a forma como ele resolve os problemas é incrivelmente estúpida".
O Lisbon Village Festival está a promover um ciclo de homenagem à actriz, que inclui a antestreia nacional da comédia "Mr. Woodcock", de Craig Gillespie, protagonizado por Susan.
Na conversa que teve com os jornalistas, Susan disse que esta é a sua primeira visita a Portugal e, que antes de vir, pediu dicas à filha, que já esteve de férias no nosso país. A comida, os encantos da serra de Sintra e a beleza da baía de Cascais deixaram a actriz deslumbrada.
Susan Sarandon, que dedicou esta homenagem ao actor Paul Newman, falecido no sábado, vítima de cancro, foi distinguida com um Óscar em 1996, pelo seu desempenho no filme "A Última Caminhada".
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